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Desenvolver o autoconhecimento não é como responder um caderno de confidências (revelei a idade). Talvez seja, mas precisamos ir mais fundo.
Somos únicos e nos comportamos de maneira distinta; entender isso é o cerne das relações pessoais e também das profissionais.
Antes de continuar, gostaria de fazer um adendo: entender sobre si mesmo jamais poderá ser usado como amuleto e justificativa para agir desse ou daquele modo, mas deverá ser seu ponto de partida para sua evolução.
Você já deve ter ouvido a máxima do título deste artigo. Ela esta inscrita na entrada do santuário de Delfos, na Grécia antiga e foi difundida por Sócrates (470-399 a.C.).
Ou seja, há muito tempo se fala sobre autoconhecimento, mas ainda é um tema que precisa ser enfatizado. Você já sofreu ou conhece alguém que passou por alguma doença psíquica? Ou que se sente frustrado e desanimado frequentemente? Conhecer de si não nos priva desses males da mente, mas sem isso não temos alicerce para agir.
Mas por onde começar? A resposta é autoanalise: comece se observando; reflita sobre como foi seu dia, sua semana, seus comportamentos diante das situações e as emoções associadas a elas; observe se é um comportamento padrão e natural – que não consegue evitar sem o seu controle inibitório apurado.
O resultado desta análise esta associada ao seu temperamento, sua tendência natural de agir diante das situações e que diz muito sobre quem você é. Os livros “Quatro Temperamentos” e “Elogio aos Quatro Temperamentos” irão te ajudar sobre este assunto tão interessante, provindo dos escritos dos antigos gregos Platão, Hipócrates (469-399 a.C.), o pai da medicina, e Galeno (130-200 d.C.), o príncipe dos médicos.
Reserve entre 5 a 10 minutos do seu dia para responder algumas perguntinhas cruciais, como: o que eu fiz de melhor hoje? No que eu poderia ter me dedicado mais? No que eu me baseei para tomar tal decisão, e comece associar suas respostas a questões como: quais dos meus valores estou usando ao meu favor? O que é importante para mim? Onde posso melhorar, aprender algo novo?
Essa “investigação individual” permite que você saia do piloto automático, dedique-se a um exercício íntimo e profundo e, sobretudo, sincero e humilde. Mas, também, implica em assumir responsabilidades e decisões sobre a própria vida pessoal e profissional.
Certamente, trará benefícios para a sua saúde mental, sua vida pessoal e profissional incalculáveis. Tomar melhores decisões sobre carreira profissional, melhorar sua relação com a sua família e amigos e, principalmente, como você mesmo.
Escrito por: Iolana Campestrini.