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junho 9, 2023A forma como aprendemos é a forma como ensinaremos. Mesmo sabendo que a aprendizagem por imposição, rígida, dura, sem paciência para explicações não é a mais adequada, uma grande parcela de pessoas continua repetindo esse comportamento com base na experiência vivida.
Explicar o que está acontecendo, explicar os seus motivos, explicar seus sentimentos e seu ponto de vista, é positivo para qualquer situação, seja na educação do filho, no trabalho, nos relacionamentos com amigos, familiares e amorosos também.
Explicar nunca fez mal a ninguém, tudo que é justificado geralmente é bem aceito, o empecilho é a falta de hábito de fazê-lo. Uma das bases da comunicação não violenta é explicar sem impor. Na educação dos filhos, por exemplo, este é um bom desafio, geralmente nós pais dizemos: “Não faça isso!”… E ponto final, ou pode vir acompanhado de um: “Você ficará de castigo se continuar com este comportamento!” Estes são exemplos de que nosso jeito de educar foca na dor, na ameaça. Usar um novo padrão de ensino– aprendizagem, explicando o porquê das coisas, pode tornar este processo mais consciente para ambos os lados, portanto passar a explicar porque seu funcionário deve fazer a entrega daquela tarefa na data acordada, por exemplo, ou ainda explicar qual seu sentimento quando ele não cumpre com o acordado e dizer o que você espera dele em relação a isso.
É claro que a primeira conversa nesta nova linguagem, não surtirá efeitos para ambos os lados, pois nenhum deles tem este hábito instalado, ainda não é algo que faz parte da forma de comunicação diária, ainda não é uma realidade vivida, por ambos. Mas só será, quando praticada e entendida, e quando os seus resultados começarem a aparecer.
O mesmo vale para todas as demais esferas de nossa vida como citei no início, somos tão acostumados com frases breves, sem expressar nosso motivo e sentimento, que quando alguém o faz, geralmente achamos que esta pessoa fala demais ou não temos paciência para escutá-lo. Instalar novos hábitos em nossa vida é algo que exige prática constante e resiliência, e o mais importante ter o desejo de fazer diferente e perceber que esta nova possibilidade faz sentido.
Escrito por: Almire Fernandes – Consultora em Desenvolvimento Humano da B.Partner.